Três especialistas aprofundaram a discussão em torno do tema da CPR digital. Ademiro Vian, diretor da Seges Agronegócio e consultor em finanças, Cíntia Brandão Valadares, sócia e diretora-executiva da TSC Compartilhada S.A., e proprietária da plataforma E-cartório, e, Carlos Widonsck, consultor da Bolsa Brasileira de Mercadorias, professor do Educacional da B3 e sócio-diretor da CW Análises de Dados, participaram de uma live transmitida no canal da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo na tarde de quarta-feira (2).
O encontro online fez parte do Ciclo de Seminários e Estudos do Instituto de Economia Agrícola (IEA). Quem mediou o evento virtual foi Terezinha Franca, pesquisadora do IEA. Mais de 100 pessoas acompanharam o debate ao vivo sobre CPR ou, Cédula de Produto Rural, e suas aplicações dentro da nova Lei do Agro. A CPR é reconhecida como um dos títulos mais importantes do agronegócio brasileiro, largamente utilizado no financiamento da produção.
Ademiro Vian contextualizou a história da CPR no agro nacional ao longo dos últimos 25 anos, enquanto Carlos Widinsck traçou panoramas de um futuro próximo. “Dentro de quatro meses, todas as CPR’s deverão estar registradas em entidade registradora do Banco Central”, alertou. Já Cíntia Valadares falou sobre a segurança jurídica da cédula em formato eletrônico. “A CPR digital tem toda segurança jurídica necessária no processo”, afirmou. “O que eu oriento é que as pessoas façam um teste”, completou.
Em linha com o tema, os participantes destacaram as facilidades da plataforma BolsaAgro CPR, lançada há mais de um ano e fruto de um trabalho conjunto da Bolsa Brasileira de Mercadorias e da Seges Agronegócio. "É uma plataforma facilitadora para emissão de CPR 100% digital, eliminando toda forma de papel”, resumiu Widonsck. Para realizar estas operações, a Bolsa Brasileira conta com um link direto para registro na B3, Brasil, Bolsa e Balcão.
Carlos Widonsck é consultor da BBM
A plataforma inovadora atende a todas as exigências do mercado de compliance, do sistema de assinatura digital do ICP-Brasil, da escrituração de títulos, endosso eletrônico, mapeamento da propriedade por satélite, registro de garantias em cartório digital, entre outras inúmeras vantagens. Conheça: bolsaagrocpr.com.br
Demonstração da plataforma durante o seminário
O debate destacou ainda que uso da CPR não se limita somente ao financiamento privado no segmento de grãos. O diretor da Seges falou sobre a possibilidade de emissão de CPR para outros produtos agropecuários, como o leite, para o qual, atualmente, não há garantia de venda do produtor para o lacticínio "Esta operação pode ser fechada por meio de uma CPR física, por exemplo, para entregas futuras com preço pré-fixado ou pós-fixado. O produtor com essa venda antecipada, pode descontar isso no banco", esclareceu. Em 2019, o BolsaAgro CPR foi a primeira plataforma no Brasil a emitir uma CPR digital para a pecuária de corte.
A Bolsa Brasileira de Mercadorias
Introdução e Resumo da Política de Privacidade da Bolsa