Bolsa Brasileira de Mercadorias deve negociar mais da metade do recorde da safra de algodão do país

O Brasil deverá produzir este ano (safra 2019/2020), um total de 2,88 milhões de toneladas de algodão em pluma
Por Bolsa Brasileira de Mercadorias BBM
27/05/2020 | 154

Bolsa Brasileira de Mercadorias deve negociar mais da metade do recorde da safra de algodão do país

O Brasil deverá produzir este ano (safra 2019/2020), um total de 2,88 milhões de toneladas de algodão em pluma
Por Bolsa Brasileira de Mercadorias BBM
27/05/2020 | 154

De acordo com o 8º Levantamento de Safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil deverá produzir este ano (safra 2019/2020), um total de 2,88 milhões de toneladas de algodão em pluma. O volume representa um acréscimo de 3,6% em reação à safra anterior e aponta para um novo recorde de produção.  A expectativa é que a Bolsa Brasileira de Mercadorias negocie mais de 1,5 mi de toneladas deste volume histórico.


Nesta safra 2018/2019, o país se tornou o quarto maior produtor e o segundo maior exportador da fibra, ultrapassando a Índia. Dados consolidados até o dia 30 de abril, mostram que o país exportou 1,78 mi/ton. Por trás destes grandes volumes, a Bolsa foi responsável por comercializar mais da metade da então produção recorde, com participação entre 50% e 60% dos negócios com o produto para exportação, e com uma fatia superior a 70% das compras das indústrias no mercado interno. 


Porém, como a safra ainda não está encerrada, mantendo-se os números anteriores, a BBM ainda terá, pelo menos, cerca de 150 mil toneladas a serem registradas no Sinap, o Sistema de Informações de Negócios com Algodão em Pluma da Bolsa Brasileira de Mercadorias, mantenedora também da tabela de ágio e deságio da pluma, que serve de referência para o mercado. Os números mostram que o algodão brasileiro ganha cada vez mais espaço lá fora e é reconhecido pela sua qualidade.

 

Veja no gráfico abaixo a participação da Bolsa no mercado nos últimos anos:

 


Vantagens para quem negocia na Bolsa

 

Uma das principais vantagens de realizar um negócio por meio da Bolsa é que as partes envolvidas podem contar com o amparo da Câmara Arbitral para solução de qualquer possível impasse que impeça a boa execução do contrato. Com a participação do Juízo Arbitral. já são mais de 130 casos resolvidos. Ela garante mais celeridade na promulgação da sentença, redução dos custos competitivos e oferece a expertise dos árbitros junto ao mercado. 

 

“Temos orgulho em afirmar que jamais tivemos qualquer sentença por nós promulgada revertida pela Justiça declara o presidente do Conselho de Administração da Bolsa, João Paulo Lefèvre, sócio-proprietário da Lefèvre Corretora, uma das mais tradicionais corretoras de algodão do Brasil. 

 

Um mercado em expansão e que tem a seu favor a transparência, a tradição, o respaldo jurídico e dados consistentes. “Nós da Bolsa Brasileira de Mercadorias estamos preparados para continuar contribuindo com este mercado em constante crescimento e com uma participação e importância no mercado internacional também cada vez mais relevante”, destaca o diretor-geral da Bolsa, Cesar  Henrique Costa.

 

As vantagens de vender ou comprar o produto via bolsa, vão além. Quando se comercializa um lote de algodão através do quadro de corretores da Bolsa, este negócio é devidamente registrado na Bolsa por meio do Sinap, e isso alimenta uma base de dados estatísticos vitais ao mercado. 

 

A BBM e o mercado do algodão

 

A Bolsa Brasileira de Mercadorias é a maior rede de corretas de mercadorias do país, com 159 associadas e, em torno de 40, dedicadas quase que exclusivamente ao mercado do algodão.

 

A entidade, sem fins lucrativos, sempre teve uma ligação muito forte com o algodão brasileiro desde os tempos de suas antecessoras,  BMSP – Bolsa de Mercadorias de São Paulo - e, posteriormente, a BM&F, através do quadro de corretores e de toda a equipe da Bolsa.

 

Como a Bolsa é filiada à CICCA – Committee for International Cooperation Between Cotton Organizations -, caso a parte faltosa não cumpra com o que foi determinado na sentença arbitral, o fato é levado à CICCA, a qual, informa a todos os membros das associações filiadas que tal parte descumpriu a sentença e todos os participantes ficam impedidos de fazer qualquer negócio com tal parte. 

 

A Bolsa também conta com Câmara Consultiva do Algodão da BBM que reúne participantes da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), além de representantes da Junta dos Corretores de Algodão da BBM. Através desta Câmara, discutem-se formas de aprimorar a comercialização do algodão no Brasil. 

 

Qualquer participante do negócio pode avaliar o quanto da safra já foi comercializada, por exemplo, qual a participação da indústria local nos negócios, quanto foi vendido para exportação, a origem do algodão vendido, entre outros tantos dados. Além de auxiliar os participantes do mercado quanto suas decisões, estas estatísticas também servem para fundamentar pleitos do setor junto às autoridades governamentais. A Bolsa fornece, diariamente, informações de cotações do produto em sua página com base em números informados pelos próprios corretores. 

 
Visando ainda mais a participação da Bolsa no mercado internacional, a entidade passou a ser signatária do UNIVERSAL COTTON STANDARDS AGREEMENT junto ao USDA – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Este acordo nos permite participar como observadores na confecção das caixas padrão do algodão, que servem de parâmetro para a classificação no mundo todo.

 

Confira a cotação atualizada do algodão

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