A diretoria da Bolsa Brasileira de Mercadorias está no XIX Anea Cotton Dinner and Golf Tournament. O evento, organizado pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), começa nesta quinta (23) e segue até domingo (26) na Ilha de Comandatuba, Bahia, sendo um dos principais encontros da cadeia do algodão.
Este é o sexto ano que a Bolsa Brasileira de Mercadorias participa do Anea Cotton Dinner, que tem por tradição reunir as principais lideranças do setor do algodão para troca de informações e experiências. Representam a Bolsa no evento, o presidente do Conselho de Administração da entidade, João Paulo Lefèvre, e o diretor-geral da Bolsa, Cesar Henrique Bernardes Costa. "Para nós, que temos uma história com a cadeia do algodão, é muito gratificante participar e apoiar esse evento, em nome da nossa parceria e reconhecimento pelo trabalho realizado pela Anea", destacou o presidente da instituição.
Por conta da sua importância como ambiente regulador no mercado do algodão, a Bolsa Brasileira de Mercadorias é associada ao CICCA - Committee for International Cooperation Between Cotton Associations - com sede em Liverpool (UK), além de ser membro do acordo Universal da Padronização do Algodão organizado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), e de participar também do Conselho Consultivo Internacional do Algodão..
A Anea realiza o Anea Cotton Dinner desde 2002, reunindo representantes dos diversos segmentos voltados ao algodão, além de transmitir aos importadores a confiança em ter o Brasil como fornecedor de qualidade da commodity reunindo autoridades, dirigentes de empresas exportadoras e importadoras da fibra, produtores rurais, indústrias têxteis e profissionais ligados ao setor. Por causa da pandemia, o evento não ocorreu nos últimos dois anos.
A BBM e o mercado do algodão
A Bolsa Brasileira de Mercadorias é a maior rede de corretas de mercadorias do país, com 140 associadas e, em torno de 40, dedicadas quase que exclusivamente ao mercado do algodão. A entidade, sem fins lucrativos, sempre teve uma ligação muito forte com o algodão brasileiro desde os tempos de suas antecessoras, BMSP – Bolsa de Mercadorias de São Paulo – e, posteriormente, a BM&F, através do quadro de corretores e de toda a equipe da Bolsa.
Como a Bolsa é filiada à CICCA – Committee for International Cooperation Between Cotton Organizations -, caso a parte faltosa não cumpra com o que foi determinado na sentença arbitral, o fato é levado à CICCA, a qual, informa a todos os membros das associações filiadas que tal parte descumpriu a sentença e todos os participantes ficam impedidos de fazer qualquer negócio com tal parte.
A Bolsa também conta com Câmara Consultiva do Algodão da BBM que reúne participantes da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), além de representantes da Junta dos Corretores de Algodão da BBM. Através desta Câmara, discutem-se formas de aprimorar a comercialização do algodão no Brasil. Visando ainda mais a participação da Bolsa no mercado internacional, a entidade passou a ser signatária do Universal Cotton Standards Agreement junto ao USDA. Este acordo nos permite participar como observadores na confecção das caixas padrão do algodão, que servem de parâmetro para a classificação no mundo todo.
A Câmara Arbitral da Bolsa é especializada na solução de conflitos e o Sistema de Informações de Negócios com Algodão (Sinap) e fornece diariamente estatísticas importantes sobre a comercialização do algodão do Brasil. Saiba mais sobre o SINAP aqui. Recentemente, a Bolsa Brasileira de Mercadorias foi convidada formalmente para participar do Comitê Permanente de Comerciantes e Outras Atividades Ligadas ao Algodão, o PSAC (sigla em inglês para Private Sector Advisory Council).
A Bolsa Brasileira de Mercadorias
Introdução e Resumo da Política de Privacidade da Bolsa