Brazilian Cotton School encerra primeira semana com foco em qualidade, sustentabilidade e mercado global

As aulas seguem em São Paulo nas próximas duas semanas
Por Bolsa Brasileira de Mercadorias BBM
22/03/2025 | 213

Brazilian Cotton School encerra primeira semana com foco em qualidade, sustentabilidade e mercado global

As aulas seguem em São Paulo nas próximas duas semanas
Por Bolsa Brasileira de Mercadorias BBM
22/03/2025 | 213

Depois de uma semana cheia de conteúdos sobre os muitos aspectos que envolvem o algodão e de uma visita a uma fazenda produtora da fibra, os alunos da segunda edição da Brazilian Cotton School já se preparam para uma nova etapa da imersão, a partir de segunda-feira (24), em São Paulo, onde estão previstas visitas técnicas a indústrias têxteis, laboratórios e ao Porto de Santos.

 

Encerramento da primeira semana de aula na capital federal

 

 A Brazilian Cotton School é uma iniciativa conjunta entre a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM). A jornada de conhecimento permite ao participante uma visão 360º do setor, desde as operações de produção, transformação, comercialização, regulação e promoção da matéria-prima. “Para a Abrapa, foi uma semana extremamente produtiva em Brasília e uma grande satisfação receber os participantes, proporcionando uma troca de experiências para todos os envolvidos”, afirmou Gustavo Piccoli, presidente da entidade.

 

Aula de ESG com Samanta Pineda no instituto SESI SENAI de Tecnologias Educacionais  

 

A qualidade da análise de algodão foi um dos temas abordados na primeira semana da capacitação, e teve como facilitadores Edson Mizoguchi, gestor do Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) da Abrapa, e Rhudson Assolari, gerente do Laboratório de Análises de Fibra da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), que apresentaram os programas Standard Brasil HVI (SBRHVI) e o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB). Já a rastreabilidade e a promoção no mercado interno ficaram a cargo de Silmara Ferraresi, diretora de Relações Institucionais da Abrapa, que apresentou o Sistema Abrapa de Identificação (SAI) e o programa Sou Algodão Brasileiro Responsável (SouABR), responsável por contar a história de uma peça de algodão, desde a semente até o guarda-roupa. Fábio Carneiro, gestor de Sustentabilidade da Abrapa, detalhou os protocolos de certificação ABR, ABR-UBA e ABR-LOG, que asseguram boas práticas na produção, beneficiamento e logística da matéria-prima.

 

Visita ao aboratório de Análises de Fibra da Abrapa

 

Na quinta-feira (20), os alunos deixaram a sala de aula para uma visita à Fazenda Pamplona, no município de Cristalina, que é considerada modelo de produção da fibra no Brasil. Na sexta (21), foi a vez de falar de mercado externo. Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Abrapa, abordou a conjuntura da commodity e a promoção do algodão brasileiro promovida pelo programa Cotton Brazil, parceria entre Abrapa, ApexBrasil e Anea.

 

Processo de classificação do algodão observado pelos alunos na Fazenda Pamplona

 

“A primeira semana do curso foi intensa e de muita troca de conhecimento sobre produção agrícola, dentro e fora da classe. O primeiro módulo do curso foi coroado com uma visita à Fazenda Pamplona. Agora, seguimos para a próxima etapa em São Paulo com muita energia”, afirmou Marcelo Escorel, diretor da Brazilian Cotton School.

 

A turma visitou uma algodoeira da SLC para entender o processo de beneficiamento

 

Para Mayron Toshio Kaneko da Silva, operador portuário na Wilson Sons (Tecon), em Salvador, um dos alunos do curso, a experiência está sendo surpreendente. “Desde o primeiro dia, imergimos em um ambiente dinâmico, com professores que apresentaram aulas interativas, combinando teoria e prática, proporcionando um entendimento sobre cada etapa da produção. A visita técnica e os estudos de caso reais, tornaram o aprendizado estimulante. Como operador portuário, sendo a parte final da cadeia logística, confesso que estou impressionado pois não tinha noção de todos os desafios enfrentados. Estou animado para o que vem por aí, nas próximas duas semanas".

 

Fonte: Abrapa

Fotos: Carlos Rudiney/Sara Kirchhof

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