O café esteve em pauta na Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM) esta semana. A Bolsa recebeu um grupo de conhecedores e interessados na comercialização do café, entre eles, o presidente da Associação dos Cafeicultores do Brasil (Sincal), Armando Mattiolli, para reunião com o presidente do Conselho de Administração da Bolsa, João Paulo Lefèvre, e o diretor geral César Costa. Na pauta, os desafios do setor cafeeiro no Brasil, as dificuldades para definição dos preços, o crescimento do mercado de cafés especiais e a participação da Bolsa na comercialização do café brasileiro.
Nos últimos anos, a produção de cafés especiais teve um salto de 15% no Brasil, alcançando 8,5 milhões de sacas em 2017. Quase toda esta produção deverá ser destinada para consumidores estrangeiros, especialmente, dos Estados Unidos, Japão e países da Europa. Os dados são da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). Uma saca de café especial pode custar até 20 vezes mais que a de café tradicional, como mostra uma reportagem produzida pela Folha, jornal de maior circulação no Brasil em formato digital e o terceiro no formato impresso. A reportagem ouviu cafeicultores de Minas Gerais, principal produtor nacional de café.
De acordo com dados da Organização Internacional do Café (OIC), o Brasil é o principal produtor e exportador mundial de café e o segundo maior consumidor da bebida, atrás somente dos Estados Unidos. “A Bolsa Brasileira de Mercadorias e as suas corretoras de café, através das suas ferramentas de segurança existentes, podem dar uma grande contribuição para a organização da comercialização e transparência nos preços dos cafés. O objetivo agora é formar uma equipe de alto nível para avaliar as condições de mercado e propor alternativas seguras e na comercialização do café brasileiro”, destacou o presidente do Conselho.
A Bolsa Brasileira de Mercadorias
Introdução e Resumo da Política de Privacidade da Bolsa