O grão que tem três safras por ano e que bate ponto na mesa dos brasileiros também tem espaço garantido nas cotações agrícolas da Bolsa Brasileira de Mercadorias. O Preço Nacional do Feijão levantamento pelo Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe), é divulgado diariamente no site da Bolsa, junto com outras seis culturas. “Essa parceria com a BBM deu ao preço do feijão uma nova vitrine”, declarou Marcelo Eduardo Lüders, presidente do Ibrafe e sócio da Correpar Corretora.
Os levantamentos divulgados são realizados em todos os estados com relevância para o mercado em geral. Os dados são coletados em cinco estados: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Bahia. As cotações são atualizadas de segunda a sexta, sempre às 17 horas. “O site da Bolsa é muito demandado, os produtores procuram a página pela confiança que têm na Bolsa”, afirmou Lüders.
O Preço Nacional do Feijão já se tornou referência para o setor. “Essa referência é baseada na produção e nós sabemos que a produção é nômade durante o ano. Em alguns momentos, o interior do Paraná, por exemplo, tem uma maior relevância, depois, Minas Gerais pode estar em evidência”, finalizou.
Segundo a projeção de safra divulgada esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a primeira safra de feijão do país da próxima temporada deverá registrar um volume de 1,3 milhão de tonelada, 2,2% abaixo da deste ano. A segunda, com 958 mil toneladas, sendo 4,5% menor. A maior queda, no entanto, ficará com a terceira safra, cujo prognóstico aponta para uma produção de 560 mil toneladas em 2021, 6,5% abaixo na comparação com 2020.
As cotações do feijão registraram altas significativas ao longo deste ano. Os preços, conforme os indicadores, variam entre R$ 260,00 em Minas Gerais e R$ 290,00 em Itaí, interior de São Paulo, considerando a saca de 60 quilos do feijão carioca extra.
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