Seca severa no sul e excesso de chuvas em outras regiões escancaram necessidade de contratação de seguro rural

A área agrícola protegida no país deve crescer este ano
Por Bolsa Brasileira de Mercadorias BBM
26/01/2022 | 98

Seca severa no sul e excesso de chuvas em outras regiões escancaram necessidade de contratação de seguro rural

A área agrícola protegida no país deve crescer este ano
Por Bolsa Brasileira de Mercadorias BBM
26/01/2022 | 98

Os efeitos das intempéries seguem deixando estragos nas lavouras brasileiras. Segundo o último levantamento da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (Emater-RS), divulgado na segunda-feira (24), mais de 253 mil propriedades de 9.600 localidades do estado gaúcho sofrem com os efeitos da estiagem e 22 mil famílias sem acesso à água. Em todo o Estado, 92.800 produtores de milho e 82.400 produtores de soja registram perdas e a produção leiteira também registra perdas em mais de 27 mil propriedades gaúchas. Para piorar a situação, um temporal com granizo atingiu algumas regiões do estado nos últimos dias, destelhando casas e galpões e afetando algumas lavouras.

 

Em Minas Gerais, a Emater local atualizou o levantamento sobre as perdas no setor agropecuário do Estado causadas pelas chuvas nos meses de dezembro e janeiro. O novo balanço mostra que 119 mil hectares de lavouras foram perdidos. A maior parte do prejuízo foi na produção de grãos (74,5 mil hectares) e hortaliças (3,4 mil hectares). Segundo a Emater-MG, 127 mil produtores sofreram algum tipo de impacto na atividade por causa das chuvas. O levantamento também indicou que 416 municípios relataram perdas no campo durante o período chuvoso, o que corresponde a 48,7% do total do Estado.

 

As perdas se espalham em outras regiões do país afetadas, seja pelo excesso, seja pela falta de chuvas, ampliando a percepção da necessidade de seguro rural nas lavouras. Segundo Federação Nacional dos Seguros Gerais (FenSeg), no ano passado houve aumento de 109% nas operações de seguro pecuário, de 40% na cultura do café, de 22% para florestas e de 18% no milho (incluindo primeira e segunda safras).

 

Conforme uma apuração do jornal Valor Econômico, no acumulado do ano até novembro, foram pagos R$ 4,1 bilhões em indenizações, enquanto que em 2020 todo o montante chegou a R$ 2,5 bilhões. Movimento que tende a continuar neste início de 2022, isso porque a área agrícola protegida no país ainda é pequena. O Valor também apurou que, só na última quinzena de dezembro de 2020, o número de avisos de sinistros recebidos pelas seguradoras superou 10 mil - mais do que em qualquer um dos meses de janeiro a novembro.

 

Como a seca prejudica a soja e o milho na Região Sul, o valor das perdas em análise ultrapassou R$ 600 milhões em duas semanas. Mais de 80 mil apólices foram feitas para esses grãos na safra 2021/22. Em meados do ano passado, a sinistralidade do seguro rural chegou, em geral, a 200%. No caso do café, o índice superou 300%.  Segundo o Conselho Nacional do Café (CNC), foram negociadas 12.596 apólices para o segmento  no ano passado.

 

A Bolsa Brasileira de Mercadorias oferece aos produtores uma plataforma que compila em um só lugar os mais variados seguros rurais das melhores seguradoras do país, disponibilizados para cotação e contratação de forma digitalizada. Os seguros envolvem apólices para perda de produtividade causada por vários diferentes eventos meteorológicos para grãos, frutas, hortaliças e tubérculos, além de outras culturas como café e cana-de-açúcar e apólices para máquinas e equipamentos, riscos patrimoniais para propriedades rurais e agroindustriais, vida do produtor/contratados ou funcionários e outras ligadas ao agronegócio. Saiba mais

 

 

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