Na última reunião do ano da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), atualizou os números e a expectativa para as safras 2018/2019 e 2019/2020.
Recordes históricos de produção e exportação definiram o ano-safra 2018/2019 para a cotonicultura brasileira. Segundo a Abrapa, o país colheu 2,9 milhões de toneladas de algodão, em 1,6 milhões de hectares de lavouras, apresentando uma produtividade média de 1,77 mil quilos de pluma por hectare.
A participação do algodão na China saltou de 10% para 30% e as exportações totais devem ficar em torno de dois milhões de toneladas. Os números das regiões produtoras também foram destacado pelos representantes de cada Associação Estadual.
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Para a próxima temporada, a associação mostrou uma redução de 2,1% na área plantada em relação ao ciclo atual. Já o volume da pluma deve cair 5%. Em relação à produtividade, a Abrapa mostra uma redução de 5% no volume, saindo de 1,768 kg/há para 1.709 kg/há da safra 2018/2019.
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A reunião foi conduzida pelo presidente da câmara, Milton Garbúgio, presidente da Abrapa. O encontro aconteceu Associação Matogrossense dos Produtores de Algodão (AMPA) em Cuiabá (MT) e contou com a presença de representantes dos dez estados produtores, indústria, exportadores e governo.
Confira a pauta da 57ª Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados
A Bolsa Brasileira de Mercadorias apresentou dados referente ao Sinap, o Sistema de Informações de Negócios com Algodão em Pluma, mostrando a participação da entidade no mercado do algodão nas últimas quatro temporadas, mais a temporada atual. Participaram da reunião, Rodrigo Santiago, presidente da Junta de Corretores de Algodão da BBM, e Raimundo Santos, membro representante da BBM na Câmara Setorial.
A reunião aconteceu em Cuiabá
A Bolsa Brasileira de Mercadorias, por meio de suas corretoras, é responsável por comercializar de 50% e 60% do produto para exportação e com uma fatia superior a 75% das vendas para o mercado interno. A BBM abordou ainda o levantamento sobre a arbitragem de contratos de algodão. Das mais de 130 corretoras associadas, 40 são dedicadas ao mercado do algodão.
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Destaque também para a apresentação do Porto Alfandegado de Anápolis, realizada por Kierran Fraser, diretor na ACX Group. Tratou-se da agilização da fiscalização fitossanitária nos portos pelo Sindicato dos Despachantes Aduaneiros (SDA/Mapa), cujo prazo para o encaminhamento do número do processo do Sistema Eletrônico de Informação (SEI), foi compromissado em 15 dias no máximo. A Secretaria da Câmara dará andamento acimpanhando o assunto.
A Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), por sua vez, alterou sua identidade para Croplife International, além de ficar responsável por enviar nova indicação de representantes.
Márcio Trento, gerente de Mercado de Algodão da Syngenta, apresentou o levantamento sobre a infestação do bicudo algodoeiro e custo para os produtores brasileiros para a supressão da praga, enquanto os resultados do setor têxtil e de confecção em 2019 e previsões para 2020, foram abordados por Fernando Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit).
Já o presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Henrique Snitcovski, tratou da evolução das exportações brasileiras de algodão da safra corrente mostrando também o recorde de saída de algodão no mês de outubro/19 de 274.424 t. e a perspectivas para as próximos meses totalizando o volume exportado do ano safra 18/19 em aproximadamente 1.900.000 t.
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Esta foi a 57ª e a última reunião do ano da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados.
A Bolsa Brasileira de Mercadorias
Introdução e Resumo da Política de Privacidade da Bolsa