Relatório da 49ª Reunião da Câmara Setorial do Algodão e Derivados - 06/12/17

Disponibilizamos os assuntos abordados e arquivos apresentados na referida reunião.
Por Bolsa Brasileira de Mercadorias BBM
27/12/2017 | 157

Relatório da 49ª Reunião da Câmara Setorial do Algodão e Derivados - 06/12/17

Disponibilizamos os assuntos abordados e arquivos apresentados na referida reunião.
Por Bolsa Brasileira de Mercadorias BBM
27/12/2017 | 157

Disponibilizamos os assuntos abordados e arquivos apresentados na referida reunião:

 

1 – Estudos e ações a serem desenvolvidas para exportar o algodão do MATOPIPA pelos portos do Norte/Nordeste:

 

 - ABAPA, salientou que a grande maioria do algodão brasileiro sai pelo porto de Santos enfatizando o grande problema logístico ocorrido nesta safra para escoamento da mercadoria. Informou sobre a criação da CTNorte, que conta com a participação da Câmara de Insumos e Câmara Logística, para liderar o processo de estudos e ações para viabilizar a exportação pelos portos do Nordeste. Na oportunidade convidou a Câmara do Algodão para integrar a CTNorte, que prontamente aceitou.

 

 - ANEA, salientou que o porto de Santos é o que ainda permite menor custo em função do número de linhas que por lá passam e que o problema de atrasos nos embarques, ocorridos este ano, em grande parte se deu pelo fato da menor importação -desaceleração da economia – com consequente ingresso de menor número de containers no país. Isso prejudicou a logística reversa.

 

2 – Resultados do setor têxtil em 2017, perspectivas para 2018 e avaliação do Congresso International Apparel Federation (IAF), realizado pela ABIT.

 

- Em 2017 crescimento da Indústria Têxtil fechará em torno de 4,5%

- Para 2018 espera-se a manutenção do crescimento deste ano – próximo a 4%

- Preocupação com a entrada de T-shirt pelo porto de Sepetiba-RJ com preços aviltantes, com solicitação de investigação de contrabando.

- Números do IAF 2017 – clique aqui para ler o documento.

- Divulgação do IAF 2018, a ser realizado entre os dias 18 e 19/10/18, onde será dada ênfase ao tema: “ Transformando e sendo transformado na era digital”, com foco na exploração do desenvolvimento de novos tecidos tecnológicos.

 

3 – Informações relativas a safra 16/17 e 17/18.

 

  • Apresentados pela ABRAPA números abaixo e também clicando aqui:
  •  

  • Comentários das Estaduais presentes sobre safra 17/18:
  •  

- BA – 35 a 40% já plantados – boas expectativas, considerado rendimento de 42%.

- GO – Acréscimo de área apenas com produtores que plantam algodão, não haverá ingresso de novos produtores.

- MA – Manutenção da área com boa expectativa de clima favorável para a produção

- MG – Aumento de 40% da área, neste momento chuva intensa atrapalhando plantio. Aumento da área com a contribuição de novos produtores e novas algodoeiras.

- MS – Área planta de 2ª safra deverá cair um pouco em função da Janela de Plantio estar prejudicada pelo ciclo das chuvas.

- MT – Aumento de área de 14%, número acima com uma produtividade conservadora, aguardando melhor definição do clima. Janela de Plantio abriu no dia 01/12. Safra verão corresponderá a 15% e 2ª safra a 85% do total plantado no MT.

- PI – Clima favorável, mantendo o otimismo quanto a retomada do plantio aumentando área.

- PR – Efeito La Ninha na região Sul, ao contrário do que ocorre nos estados mais “acima”, prejudica a plantação e produção de algodão.

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4 – Apresentação dos dados do livro Cadeia Produtiva do Algodão Safra 16/17 – Desafios e Estratégias:

 

Livro distribuído no Jantar da ABRAPA.

- Apresentação (clique aqui para acessar), focando nos números da cadeia produtiva dentre eles:

         - PIB da cadeia – US$ 74.108,71 milhões

         - Movimentação Financeira da cadeia – US$ 135.440,35 milhões

         - Antes da fazenda –   US$ 1.330,18 milhões

         - Dentro da fazenda – US$ 3.229,18 milhões

         - Depois da fazenda – US$ 130.823,91 milhões

         - Número de trabalhadores – 1.218.852

         - Massa salarial – US$ 11.810,00 milhões

         - Tributos – US$ 28.310,00 milhões

         - Queda no consumo das fibras naturais no Brasil que pela primeira vez, em 2016, teve seu consumo ultrapassado pelas fibras sintéticas.

 

5 – Apresentação do Curso para Classificadores de Algodão, em atendimento a IN 24 de 14/07/16 do MAPA:

 

 - Clique aqui para acessar informações sobre o curso da ABRAPA para reciclagem dos classificadores de algodão em pluma que deverão ser realizados entre os meses de fevereiro e maio de 2018.

 

6 – Produção de algodão orgânico x algodão convencional – Riscos fitossanitários:

 

 - ABRAPA posicionou-se a favor do plantio do algodão orgânico, contudo apontou a necessidade de uma revisão na legislação que não contempla, com o cuidado necessário, o risco da propagação de pragas, em especial o bicudo. Como está hoje é permitida a produção de algodão orgânico em áreas limítrofes às de produção de algodão convencional, o que obviamente é fatal para as lavouras pelo descontrole do bicudo (clique aqui para ver ler o arquivo).

 

7 – Assuntos Gerais:

 

- Promovida a permanente aproximação entre ABIT e ABRAPA para as ações com objetivo no aumento de consumo do algodão, como por exemplo a participação da ABIT no trabalho realizado pela ABRAPA de planejamento estratégico e discussão sobre o uso do algodão em tecidos tecnológicos.

 - Salientado o grande problema que deverá se tornar os custos de produção em função dos constantes aumentos de custos de energia elétrica e combustíveis.

 - Veja o Calendário de Reuniões 2018 CSAD.

 

Rodrigo Carvalho Santiago

Presidente da Junta de Corretoras de Algodão da Bolsa Brasileira de Mercadorias

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